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Atividade do GEPPAV

Intervenção do GEPPAV (Plácido Souto) na reunião da Câmara em Vilar de Mouros

1. Faz hoje precisamente um ano e cinco meses, que tive a honra de intervir nesta reunião, em nome do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, apresentando uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural, sobre a classificação patrimonial das oficinas de ferreiros Fontes e Torres desta freguesia.

Escusado será dizer a importância dessa classificação, pela premente necessidade da sua preservação, por três motivos então apontados: 1º a possível aquisição por outra entidade estranha e que possa destruir todo o seu recheio único;- 2º a contínua degradação de todo o seu património;- 3º porque pode desaparecer esta única luz conhecedora de todo o equipamento, sua funcionalidade e história.

Face a tudo isso gostaríamos de saber em que fase está o processo de classificação das oficinas como Imóvel de Interesse Municipal.

2. Passando a outro assunto, aproveitamos para dar conhecimento a esta assembleia, à Câmara Municipal de Caminha e à Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, que o GEPPAV está a ultimar o seu trabalho de pesquisa sobre a Fábrica de Louça de Vilar de Mouros, que desde há muitos meses está a preparar com a colaboração científica de técnicos ceramistas.

Se tudo correr como previsto, no próximo dia 13 de dezembro, um domingo de manhã, estaremos em condições de proceder na sede do CIRV ao lançamento do livro-álbum que, pela primeira vez, contará a história dessa fábrica vilarmourense de faiança — a única do distrito durante quase cem anos — e catalogará as suas peças de maior fiabilidade.

Tratando-se de uma co-edição do CIRV/GEPPAV com a Câmara Municipal de Caminha, que conta ainda com o apoio garantido da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e da Direção Regional de Cultura do Norte, gostaríamos desde já de convidar o Senhor Presidente da Câmara, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, bem como todos os vilarmourenses, a estarem presentes nessa ocasião tão importante para a divulgação da história da nossa freguesia. 

GEPPAV em colóquio regional de arqueologia, património e turismo

O GEPPAV esteve presente este fim de semana no "Colóquio de Arqueologia, Património e Turismo no Vale do Minho — Um impulso para a investigação e o desenvolvimento turístico", realizado em Monção, onde apresentou uma comunicação subordinada ao título "Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense: uma década a produzir conhecimento sobre uma aldeia industrial". A organização esteve a cargo do Projeto Arqueológico de Longos Vales e da Câmara Municipal de Monção e o evento realizou-se no Cine-Teatro João Verde. Ao longo dos dois dias de duração, 30 de abril e 1 de maio, o colóquio reuniu investigadores nas áreas da Arqueologia, do Património e do Turismo Cultural, que expuseram os resultados e as problemáticas inerentes a projectos de investigação ou de desenvolvimento local e regional. As sessões de trabalho foram três — Património, turismo e desenvolvimento regional; Projectos de investigação regionais; Defesa e preservação do património cultural — e foi nesta última que o GEPPAV teve oportunidade de apresentar alguns dos resultados do seu trabalho passado e em curso. Entre este último, destaca-se a preparação de um estudo, o primeiro, sobre a fábrica de louça de Vilar de Mouros (1855-c.1920) e, numa outra frente, a da defesa do património e consequente valorização turística, a classificação patrimonial de duas históricas oficinas de ferreiros e o estabelecimento de um núcleo museológico dedicado a Vilar de Mouros — Aldeia Industrial.

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Doutoramento da geóloga Raquel Alves

No passado dia 4 de julho, o GEPPAV foi à Escola de Ciências da Universidade do Minho, em Braga, para assistir às provas públicas de doutoramento da geóloga Raquel Maria Cepeda Alves, a investigadora com quem colaborámos nas pesquisas que culminaram no trabalho recentemente editado "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX" (2013).

O tema da dissertação foi "Contribuição para um sistema de gestão integrada de sítios mineiros", uma tese brilhantemente defendida por Raquel Alves perante um júri constituído pelos Professores Mário Rui Machado Leite (Vice-Presidente do LNEG, Prof. Cat. UP); José Eduardo Lopes Nunes (Prof. Cat. Jubil. UM); Carlos Augusto Alves Leal Gomes (Prof. UM - orientador da tese); Maria Helena Macedo Couto (Prof. Cat. UP); Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito (Prof. Coord. ESAPL/IPVC); Carlos Alberto Simões Alves (Prof. UM). Os nossos parabéns à nova Doutora e os desejos sinceros de que a sua carreira científica prossiga e que os seus evidentes méritos como investigadora sejam convenientementes aproveitados.

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