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Atividade do GEPPAV

Doutoramento da geóloga Raquel Alves

No passado dia 4 de julho, o GEPPAV foi à Escola de Ciências da Universidade do Minho, em Braga, para assistir às provas públicas de doutoramento da geóloga Raquel Maria Cepeda Alves, a investigadora com quem colaborámos nas pesquisas que culminaram no trabalho recentemente editado "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX" (2013).

O tema da dissertação foi "Contribuição para um sistema de gestão integrada de sítios mineiros", uma tese brilhantemente defendida por Raquel Alves perante um júri constituído pelos Professores Mário Rui Machado Leite (Vice-Presidente do LNEG, Prof. Cat. UP); José Eduardo Lopes Nunes (Prof. Cat. Jubil. UM); Carlos Augusto Alves Leal Gomes (Prof. UM - orientador da tese); Maria Helena Macedo Couto (Prof. Cat. UP); Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito (Prof. Coord. ESAPL/IPVC); Carlos Alberto Simões Alves (Prof. UM). Os nossos parabéns à nova Doutora e os desejos sinceros de que a sua carreira científica prossiga e que os seus evidentes méritos como investigadora sejam convenientementes aproveitados.

Pesquisa em curso: Fábrica de Louça de Vilar de Mouros

Cumprindo um dos objetivos que primeiro foram perspetivados, o GEPPAV está agora a desenvolver em prioridade a pesquisa sobre a Fábrica de Louça de Vilar de Mouros. Localizada no Chelo, com laboração indicativa entre os anos 1855 e 1920, a faiança de Vilar de Mouros tem tanto de apreciada (e valorizada comercialmente) como de desconhecida, limitando-se a pouco mais que umas notas de rodapé nos estudos sobre a louça de Viana do Castelo. Ainda é cedo para antecipar uma data para a conclusão desta pesquisa mas o coletivo GEPPAV não se tem poupado a esforços no seu habitual ritmo semanal, estando nestes últimos sábados a lavar cacos de cerâmica diligentemente recolhidos pela família Barrocas ao longo de muitos anos na envolvente do local onde se localizava o forno da antiga fábrica. Outras direções de pesquisa têm-nos levado a identificar peças de louça inteiras com elevado grau de fiabilidade, a consultar documentação sobre o assunto, a fazer a revisão de literatura e a contactar com especialistas nesta área de estudo, como sucedeu há poucas semanas com a Drª. Isabel Fernandes, aproveitando uma sua conferência no Museu de Artes Decorativas sobre faiança de Viana.

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A classificação municipal das Oficinas Fontes e Torres (intervenção do GEPPAV na reunião de Câmara em Vilar de Mouros)

1. O GEPPAV recebeu na primeira semana de Abril do presente ano, uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural relativa à proposta por nós feita em Novembro de 2011 para a classificação patrimonial das Oficinas de Ferreiros Fontes e Torres, no lugar da Torre, em Vilar de Mouros.

2. Nesse ofício, assinado pelo Diretor-Geral, Nuno Vassalo e Silva, que subscreve o parecer técnico da Direção Regional de Cultura do Norte, e os pareceres concordantes do Diretor Regional, António Ponte, e do Diretor de Serviços, Miguel Rodrigues, propõe-se para ambas as oficinas a sua CLASSIFICAÇÃO COMO DE INTERESSE MUNICIPAL, aí constando o seguinte:

 “Atendendo ao seu valor histórico, sócio-económico, tecnológico, no âmbito do património cultural, neste caso industrial, e sendo um dos projetos — a reabilitação da Oficina Fontes — da autoria de José Porto, arquiteto com uma importância a nível nacional e internacional pelos projetos realizados, o espólio que ainda conserva, considera-se que o significado cultural é local, regional, pelo que se propõe a classificação das Oficinas Torres e Fontes como CONJUNTO DE INTERESSE MUNICIPAL, devendo ser enviado à autarquia o processo para que esta promova a respetiva classificação”.

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