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Atividade do GEPPAV

Obituário de João Violante – Sentida homenagem do GEPPAV

Faleceu a 27 de Novembro de 2012, no lugar da Cavada, freguesia de Vilar de Mouros, na casa onde vivia com sua esposa, Maria Eduarda Covelo, João Sebastião Gonçalves, mais conhecido por Violante, nome familiar do lado paterno, aos 85 anos de idade. Já bastante debilitado pelos múltiplos problemas de saúde de que padecia, continuou, mesmo assim e até ao último dia, a fazer uma vida o mais próximo possível da normalidade. Homem de caráter forte, as palavras desistência, ou rendição, não faziam parte do seu vocabulário. No dia anterior à sua morte ainda se deslocou, sozinho, no automóvel próprio, como sempre fazia, ao bar das azenhas, refúgio preferido dos seus momentos de meditação, melancolia, mas também de lazer e de convívio.

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Proposta a classificação patrimonial das oficinas de ferreiros de Vilar de Mouros

GEPPAV na DRCN
Cumprindo um dos propósitos que levaram à sua criação, a preservação da história da freguesia de Vilar de Mouros e da memória dos seus habitantes, o GEPPAV deu ontem entrada na Direção Regional de Cultura do Norte, na Casa de Ramalde, no Porto, da proposta de classificação patrimonial das oficinas de ferreiros Fontes e Torres. Para o efeito, fomos recebidos pelos Dr.Miguel Rodrigues e Drª.Sónia Gomes, técnicos superiores da DRCN, a quem fizemos entrega de um dossiê composto pelo requerimento inicial do procedimento de classificação, de acordo com os procedimentos de classificação de imóveis (Dec-Lei.309/09), acompanhado de duas publicações resultado da investigação sobre o tema — Ferreiros e Serralheiros de Vilar de Mouros (2008) e José Porto (1883-1965).Desvendando o arquitecto de Vilar de Mouros (2003), bem como por um CD-R com imagens das duas oficinas.

Alerta para as pesqueiras e a calçada

pesqueirasNo passado dia 17, elementos do GEPPAV deslocaram-se à Junta de Freguesia de Vilar de Mouros no sentido de alertarem o seu executivo para a situação precária em que se encontram duas estruturas patrimoniais da freguesia ligadas ao rio Coura. Uma delas são as pesqueiras a montante da ponte medieval que, apesar de particulares, são um testemunho vivo da economia local em tempos ainda relativamente próximos. Após os últimos invernos, as suas pedras (particularmente uma) encontram-se deslocadas e em risco de serem arrastadas para o fundo do rio. A jusante da ponte, por sua vez, situa-se a calçada das Telheiras, um caminho com séculos de uso que, depois de muito maltratado nos últimos anos (sobretudo pelos trabalhos da empresa Águas do Minho e Lima), está no presente em sério perigo de ruir por completo. Ambas as estruturas têm um valor insubstituível no contexto patrimonial de Vilar de Mouros e são um importante fator de atratividade turística, pelo que a sua eventual ruína significaria uma perda irreparável para a freguesia. Esperemos pois que este apelo do GEPPAV tenha sido ouvido e que a Junta de Freguesia envide todos os esforços junto das entidades competentes para impedirem que o próximo inverno complete a incúria dos homens em preservar a memória e a sua história.
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