A classificação municipal das Oficinas Fontes e Torres (intervenção do GEPPAV na reunião de Câmara em Vilar de Mouros)

1. O GEPPAV recebeu na primeira semana de Abril do presente ano, uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural relativa à proposta por nós feita em Novembro de 2011 para a classificação patrimonial das Oficinas de Ferreiros Fontes e Torres, no lugar da Torre, em Vilar de Mouros.

2. Nesse ofício, assinado pelo Diretor-Geral, Nuno Vassalo e Silva, que subscreve o parecer técnico da Direção Regional de Cultura do Norte, e os pareceres concordantes do Diretor Regional, António Ponte, e do Diretor de Serviços, Miguel Rodrigues, propõe-se para ambas as oficinas a sua CLASSIFICAÇÃO COMO DE INTERESSE MUNICIPAL, aí constando o seguinte:

 “Atendendo ao seu valor histórico, sócio-económico, tecnológico, no âmbito do património cultural, neste caso industrial, e sendo um dos projetos — a reabilitação da Oficina Fontes — da autoria de José Porto, arquiteto com uma importância a nível nacional e internacional pelos projetos realizados, o espólio que ainda conserva, considera-se que o significado cultural é local, regional, pelo que se propõe a classificação das Oficinas Torres e Fontes como CONJUNTO DE INTERESSE MUNICIPAL, devendo ser enviado à autarquia o processo para que esta promova a respetiva classificação”.

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Reabilitação dos fontanários de Vilar de Mouros

O GEPPAV está a participar na ação de reabilitação dos fontanários de Vilar de Mouros que, em boa hora, a Junta de Freguesia resolveu agora empreender, apelando à participação voluntária dos vilarmourenses. Recorde-se que, na sequência de um trabalho de campo realizado desde outubro de 2004, o GEPPAV concluiu em abril de 2006 um estudo intitulado "Fontes e fontanários de Vilar de Mouros - situação actual e propostas para o futuro", então entregue na Junta de Freguesia, onde se identificavam 23 estruturas (entre fontes e fontanários) e se defendia a sua reabilitação, citamos, "como elementos constituintes do património natural e arquitectónico" e ainda para que pudessem voltar a cumprir "a sua função primordial, a de um abastecimento universal de água de qualidade, num momento em que a escassez, o alto preço e, por vezes, até a fraca qualidade da água canalizada, volta a tornar pertinente o aproveitamento das muitas e ricas nascentes de boa água que a natureza nos pôs à disposição, salvaguardando obviamente o indispensável controlo higiénico-sanitário". 

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José Porto, o arquiteto vilarmourense revisitado em Vila Praia de Âncora

Dez anos decorridos desde a sua primeira exibição na Oficina Fontes, em Vilar de Mouros, vai ser possível revisitar a exposição "José Porto (1883-1965). Desvendando o Arquitecto de Vilar de Mouros", agora no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora, com a organização conjunta do Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora e do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense. Não se trata, contudo, de uma mera reposição, já que a mostra sobre a vida e obra de José Porto integra uma nova vertente, fruto de pesquisas recentes, sobre a relação profissional do arquiteto vilarmourense com Vila Praia de Âncora. Na verdade, na década que mediou entre 1952 e 1962, José Porto aqui projetou diversas moradias — entre as quais se destacam a residência Alfredo Pinto, na Praça da República —, empreendeu os primeiros trabalhos de planeamento urbano de Vila Praia de Âncora e, finalmente, foi o responsável pelo projeto do monumento a Luís Inocêncio Ramos Pereira que viria a ser inaugurado em 1970. A abertura da exposição terá lugar no dia 8 de fevereiro, sábado, pelas 17.00 horas, a que se seguirá uma conferência pela Arquiteta Carla Margarida de Sousa e Almeida, subordinada ao tema da sua tese de mestrado recentemente defendida na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto: "José Porto: Um percurso na arquitectura portuguesa". A exposição ficará patente ao público no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora até ao dia 23 de fevereiro de 2014.

Visita ao património mineiro vilarmourense

Como previsto, realizou-se no sábado, 25 de janeiro, a visita ao património mineiro vilarmourense, guiada pela geóloga Raquel Alves, co-autora com o coletivo do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense do trabalho recentemente publicado, "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX". Um grupo muito apreciável, que preencheu os lugares de um autocarro municipal, concentrou-se após o almoço na sede do CIRV, seguindo primeiro pela Estrada Panorâmica do Gorito (Marinhas) até junto dos primitivos locais de mineração de estanho da concessão da Fonte Nova. Aqui foi possível visitar duas trincheiras e galerias de média extensão, vestígios da mineração na época da Grande Guerra, quando esta mina foi registada por Gaspar Pereira de Castro (Quilovates), de Seixas, e beneficiou do plano de lavra elaborado pelo Engº. José Manuel Castro Portugal, da Universidade do Porto, diretor-técnico da concessionária Sociedade Mineira do Alto Minho.

Sempre enquadrados pelas explicações fundamentadas da investigadora da Universidade do Minho, os participantes na visita prosseguiram para a área de concessão de volfrâmio de Castelhão, na encosta fronteira da freguesia vilarmourense. Neste local, a visita a uma grande galeria (Galeria 1) e à zona de tratamento do minério — as famosas "pias de Castelhão" — escavadas no granito pelos mineiros nos anos 40 do século passado, ajudou a reviver o período do "boom do volfrâmio" da Segunda Guerra Mundial, com um prologamento para a Guerra da Coreia, aqui sujeito ao controlo da concessionária "Gaudêncio, Valente & Faria". 

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IV Caderno do Património Vilarmourense lançado ontem

 O Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense (GEPPAV) assinalou ontem, dia 19, o início das comemorações do 10.º aniversário da sua fundação com a publicação do IV Caderno do Património Vilarmourense "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX. Exploração de estanho e volfrâmio nas concessões da Fonte Nova e Castelhão", a inauguração da exposição "Famílias Vilarmourenses" e o lançamento do novo portal na Internet.

A sessão de lançamento do IV Caderno decorreu no Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense (CIRV) e juntou dezenas de pessoas do concelho de todas as áreas da vida pública, entre as quais os autores do livro, Joaquim Aldeia, Plácido Souto, Paulo Torres Bento, Basílio Barrocas e João Arieira, a coautora, Raquel Alves, o presidente do CIRV, Mário Ranhada, o presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, Carlos Alves e o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves. Depois do lançamento do livro, seguiu-se a inauguração da exposição "Famílias Vilarmourenses".

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Exploração Mineira

Encontra-se em fase de conclusão a produção de uma publicação sobre a exploração mineira na freguesia de Vilar de Mouros

 

Comunicado - Poluição no Rio Coura

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