Pesquisa em curso: Fábrica de Louça de Vilar de Mouros

Cumprindo um dos objetivos que primeiro foram perspetivados, o GEPPAV está agora a desenvolver em prioridade a pesquisa sobre a Fábrica de Louça de Vilar de Mouros. Localizada no Chelo, com laboração indicativa entre os anos 1855 e 1920, a faiança de Vilar de Mouros tem tanto de apreciada (e valorizada comercialmente) como de desconhecida, limitando-se a pouco mais que umas notas de rodapé nos estudos sobre a louça de Viana do Castelo. Ainda é cedo para antecipar uma data para a conclusão desta pesquisa mas o coletivo GEPPAV não se tem poupado a esforços no seu habitual ritmo semanal, estando nestes últimos sábados a lavar cacos de cerâmica diligentemente recolhidos pela família Barrocas ao longo de muitos anos na envolvente do local onde se localizava o forno da antiga fábrica. Outras direções de pesquisa têm-nos levado a identificar peças de louça inteiras com elevado grau de fiabilidade, a consultar documentação sobre o assunto, a fazer a revisão de literatura e a contactar com especialistas nesta área de estudo, como sucedeu há poucas semanas com a Drª. Isabel Fernandes, aproveitando uma sua conferência no Museu de Artes Decorativas sobre faiança de Viana.

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A classificação municipal das Oficinas Fontes e Torres (intervenção do GEPPAV na reunião de Câmara em Vilar de Mouros)

1. O GEPPAV recebeu na primeira semana de Abril do presente ano, uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural relativa à proposta por nós feita em Novembro de 2011 para a classificação patrimonial das Oficinas de Ferreiros Fontes e Torres, no lugar da Torre, em Vilar de Mouros.

2. Nesse ofício, assinado pelo Diretor-Geral, Nuno Vassalo e Silva, que subscreve o parecer técnico da Direção Regional de Cultura do Norte, e os pareceres concordantes do Diretor Regional, António Ponte, e do Diretor de Serviços, Miguel Rodrigues, propõe-se para ambas as oficinas a sua CLASSIFICAÇÃO COMO DE INTERESSE MUNICIPAL, aí constando o seguinte:

 “Atendendo ao seu valor histórico, sócio-económico, tecnológico, no âmbito do património cultural, neste caso industrial, e sendo um dos projetos — a reabilitação da Oficina Fontes — da autoria de José Porto, arquiteto com uma importância a nível nacional e internacional pelos projetos realizados, o espólio que ainda conserva, considera-se que o significado cultural é local, regional, pelo que se propõe a classificação das Oficinas Torres e Fontes como CONJUNTO DE INTERESSE MUNICIPAL, devendo ser enviado à autarquia o processo para que esta promova a respetiva classificação”.

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Reabilitação dos fontanários de Vilar de Mouros

O GEPPAV está a participar na ação de reabilitação dos fontanários de Vilar de Mouros que, em boa hora, a Junta de Freguesia resolveu agora empreender, apelando à participação voluntária dos vilarmourenses. Recorde-se que, na sequência de um trabalho de campo realizado desde outubro de 2004, o GEPPAV concluiu em abril de 2006 um estudo intitulado "Fontes e fontanários de Vilar de Mouros - situação actual e propostas para o futuro", então entregue na Junta de Freguesia, onde se identificavam 23 estruturas (entre fontes e fontanários) e se defendia a sua reabilitação, citamos, "como elementos constituintes do património natural e arquitectónico" e ainda para que pudessem voltar a cumprir "a sua função primordial, a de um abastecimento universal de água de qualidade, num momento em que a escassez, o alto preço e, por vezes, até a fraca qualidade da água canalizada, volta a tornar pertinente o aproveitamento das muitas e ricas nascentes de boa água que a natureza nos pôs à disposição, salvaguardando obviamente o indispensável controlo higiénico-sanitário". 

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José Porto, o arquiteto vilarmourense revisitado em Vila Praia de Âncora

Dez anos decorridos desde a sua primeira exibição na Oficina Fontes, em Vilar de Mouros, vai ser possível revisitar a exposição "José Porto (1883-1965). Desvendando o Arquitecto de Vilar de Mouros", agora no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora, com a organização conjunta do Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora e do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense. Não se trata, contudo, de uma mera reposição, já que a mostra sobre a vida e obra de José Porto integra uma nova vertente, fruto de pesquisas recentes, sobre a relação profissional do arquiteto vilarmourense com Vila Praia de Âncora. Na verdade, na década que mediou entre 1952 e 1962, José Porto aqui projetou diversas moradias — entre as quais se destacam a residência Alfredo Pinto, na Praça da República —, empreendeu os primeiros trabalhos de planeamento urbano de Vila Praia de Âncora e, finalmente, foi o responsável pelo projeto do monumento a Luís Inocêncio Ramos Pereira que viria a ser inaugurado em 1970. A abertura da exposição terá lugar no dia 8 de fevereiro, sábado, pelas 17.00 horas, a que se seguirá uma conferência pela Arquiteta Carla Margarida de Sousa e Almeida, subordinada ao tema da sua tese de mestrado recentemente defendida na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto: "José Porto: Um percurso na arquitectura portuguesa". A exposição ficará patente ao público no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora até ao dia 23 de fevereiro de 2014.

Visita ao património mineiro vilarmourense

Como previsto, realizou-se no sábado, 25 de janeiro, a visita ao património mineiro vilarmourense, guiada pela geóloga Raquel Alves, co-autora com o coletivo do Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense do trabalho recentemente publicado, "Minas e mineiros em Vilar de Mouros no século XX". Um grupo muito apreciável, que preencheu os lugares de um autocarro municipal, concentrou-se após o almoço na sede do CIRV, seguindo primeiro pela Estrada Panorâmica do Gorito (Marinhas) até junto dos primitivos locais de mineração de estanho da concessão da Fonte Nova. Aqui foi possível visitar duas trincheiras e galerias de média extensão, vestígios da mineração na época da Grande Guerra, quando esta mina foi registada por Gaspar Pereira de Castro (Quilovates), de Seixas, e beneficiou do plano de lavra elaborado pelo Engº. José Manuel Castro Portugal, da Universidade do Porto, diretor-técnico da concessionária Sociedade Mineira do Alto Minho.

Sempre enquadrados pelas explicações fundamentadas da investigadora da Universidade do Minho, os participantes na visita prosseguiram para a área de concessão de volfrâmio de Castelhão, na encosta fronteira da freguesia vilarmourense. Neste local, a visita a uma grande galeria (Galeria 1) e à zona de tratamento do minério — as famosas "pias de Castelhão" — escavadas no granito pelos mineiros nos anos 40 do século passado, ajudou a reviver o período do "boom do volfrâmio" da Segunda Guerra Mundial, com um prologamento para a Guerra da Coreia, aqui sujeito ao controlo da concessionária "Gaudêncio, Valente & Faria". 

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Exploração Mineira

Encontra-se em fase de conclusão a produção de uma publicação sobre a exploração mineira na freguesia de Vilar de Mouros

 

Comunicado - Poluição no Rio Coura

Os vilarmourenses que madrugaram este dia 25 de Abril, depararam com um estranho e desagradável espectáculo quando olharam para o Rio Coura

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História do Grupo de Reis

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