A publicação do IV Caderno do Património Vilarmourense decorre do encontro do GEPPAV, em 2007, com a geóloga Raquel Cepeda Alves que escolhera Vilar de Mouros e a mina de Castelhão (volfrâmio e estanho) como ponto de partida para um trabalho científico e académico, com uma importante vertente antropológica, sobre a mineração na região. Razões diversas foram adiando a edição mas na primavera de 2012 foi retomado o trabalho colaborativo com a geóloga — que, entretanto, concluíra o mestrado sobre a mina de Castelhão e preparava o doutoramento sobre o contexto alargado da mineração na Serra de Arga.
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O Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense (GEPPAV) denunciou publicamente no passado dia 25 de abril mais um atentado ambiental no Rio Coura quando as suas águas surgiram opacas, com uma fortíssima coloração amarelada. Preocupado com a defesa do património natural do vale do Coura e a salvaguarda da saúde pública — existe uma captação de água para consumo público na Cavada, em Vilar de Mouros, que continua em atividade em regime de alternância — deu conhecimento às entidades competentes, exigindo o apuramento de responsabilidades e a resolução de um problema que se configura grave. Nesse mesmo dia estiveram no local elementos da Polícia Marítima e da GNR, tendo sido feita recolha de amostras de água para análise.
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